«Fita do tempo»
Ora esta
Estamos sempre — qual é a dúvida? — a aprender. Numa mensagem de correio electrónico, um militar fala-me da «fita do tempo» de certas actividades. Nunca tinha lido ou ouvido tal expressão. Distraí-me em algum momento, pois Boaventura de Sousa Santos tem, sei-o agora, uma obra com o título A Fita do Tempo da Revolução (Edições Afrontamento). Na sinopse, pode ler-se: «O texto que vos apresento tem um nome estranho, Fita do Tempo. Não é uma metáfora poética sobre o passar do tempo. É o nome militar do registo de operações. Tal como na Marinha há o diário de bordo, no Exército há a fita do tempo. Trata-se do registo das operações que na noite de 24 para 25 de Abril de 1974 derrubaram a ditadura...»
[Texto 1158]