«Se» apassivante (i)
E mais um fio de água
Cristalina, esta. Sobre o “se” apassivante, que tem feito, e não sei bem porquê, correr rios de tinta, escreve Américo F. Alves: «Admite-se no singular um verbo apassivado com “se” quando o seu sujeito for uma oração infinitiva:
Exs.: 1 — “Havia várias mesas quadradas, às quais se podia jogar as cartas.” 2 — Na madrugada, ouviu-se cantar os galos.” Verificação: Sujeito de “se podia”? — Jogar as cartas. Sujeito de “ouviu-se”? — Cantar os galos» (Nem Tanto Erro!, de Américo F. Alves. Edição do autor, Braga, 1993, pp. 88-89).
[Texto 1295]