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Linguagista

«Haveria de»

Soa a «avaria»

 

 

      «Parece que Ferreira de Castro na selva “se fez homem” e à “selva”, como húmus, haveria de voltar. [...] Levou tempo a escrever sobre a selva. Sabia que ela estava dentro de si e que haveria de contar a exploração dos homens, o horror da solidão da Amazónia, verdejante de excesso de calor, os urros como entidade viva, o pesadelo do coração das trevas, que Joseph Conrad também descreveu» («Casas-museu. Dois lugares para a memória de Ferreira de Castro», Raquel Ribeiro, Público, 7.07.2013, pp. 16-17).

 

[Texto 3062]

«Auto não sei quê»

Modo automático

 

 

      Agora: «Com a estabilidade governativa escaqueirada, Portugal ficou à mercê da perplexidade dos mercados. Precisamente, [sic] o que se queria evitar, e que levou às condecorações que o Governo se autoconcedeu» («Insólitos portugueses», Nuno Ribeiro, Público, 6.07.2013, p. 14).

      Dantes: «Júlio olhou a manhã translúcida, por debaixo da qual a neblina, agachada sobre as faldas da montanha, ia sendo varrida. E, antes de fazer perguntas, concedeu a si próprio um pouco de tempo para reter esse poderoso instante de calma» (Fogo na Noite Escura, Fernando Namora. Lisboa: Publicações Europa-América, 1988, p. 445).

 

[Texto 3061]

«Indecoris causa»

Tem graça, mas o título?

 

 

      «Há algumas dúvidas sobre a origem deste pensamento. Provou-se que não é nem de Miguel Relvas (doutorado “indecoris causa” por várias academias) nem de Milton Friedman, o papa dos mercados, nem sequer dos dois alunos de Excel e estatísticas falsas Rogoff e Reinhart (não confundir com o inventor das pílulas de alho que te ajudam a respirar melhor, só não respires para cima de mim)» («Irregovável principiante velho», Rui Cardoso Martins, «2»/Público, 7.07.2013, p. 33).

 

[Texto 3060]