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Linguagista

Mais colocações

Pela amostra, chega

 

 

      «Não é positivo colocar-se sempre contra tudo e todos, não apresentando qualquer proposta, caindo por vezes no descrédito. Não basta dizer mal, é necessário apresentar alternativas válidas. Se fosse obrigatório apresentar uma solução para cada reparo, julgo que alguns “críticos profissionais do sistema” estariam mais silenciosos, ajudando a elevar a qualidade da Escola Pública (que é muita), em vez de a colocarem “pelas ruas da amargura” (que não merece)» («Mais que implodir, organizar!», Filinto Lima, director de agrupamento, Público, 25.09.2014, p. 45).

 

[Texto 5081]

AO90 cortado aos bocadinhos

Ontem, Castilho, hoje, Filinto

 

 

     «Atualmente os momentos de avaliação são três, tal como o número de períodos letivos, mas desiguais na sua duração - os dois primeiros são quase semelhantes e 
o terceiro é demasiado curto. O feriado
 da páscoa, sendo móvel (ora é em março, ora em abril), é o grande constrangimento nesta situação. […] A proposta passa pela criação de dois períodos letivos, semestrais, com o mesmo número de dias e dois momentos de avaliação, mantendo as pausas do 
natal, carnaval e páscoa. […] Mais que implodir 
o MEC, urge organizá-lo e rentabilizar os recursos de que dispõe, tarefas para serem executadas nas escolas quantas vezes sem recursos, ao contrário da “5 de outubro”» («Mais que implodir, organizar!», Filinto Lima, director de agrupamento, Público, 25.09.2014, p. 45).

      A ideia destes aplicadores oficiais do Acordo Ortográfico de 1990 é de que tudo se estriba em cortes: dos cc e dos pp, dos hífenes mais ou menos a eito, e das letras em altura, ou seja, se eram maiúsculas, agora são minúsculas. Também usam hífenes em vez de travessões, mas isso já faziam antes.

 

[Texto 5080]

«Qualquer/nenhum»

Pode ser falta de ouvido

 

 

    «Não há qualquer vontade
 de apurar “a verdade”
 ou desejo de esclarecer
 a pátria no pedido do primeiro-ministro para
 a Procuradoria-Geral
 da República investigar o caso Tecnoforma. O Ministério Público tem mais que fazer e Passos Coelho sabe muito bem o que fez. Pode ter sido há 15, 20 ou 30 anos: ninguém se esquece de um ordenado que duplica o rendimento mensal. Simplesmente, Passos não quer, nem pode, admiti-lo — para ser coerente com o moralismo que apregoa, teria de se demitir no minuto seguinte» («A sonsice de Pedro Passos Coelho», João Miguel Tavares, Público, 25.09.2014, p. 48).

 

[Texto 5079]