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Linguagista

Aprender a brincar

Didáctico, explicativo e... lúdico

 

 

      «O desafio é da RTP2, que através da imagem e entretidos diálogos se propõe dar a provar aos portugueses os vinhos mais representativos de cada uma das regiões. Verdade do Vinho é um programa com treze episódios, que conta com o apoio da ViniPortugal e vai para o ar a partir das 22h50. […] E a principal característica que logo se destaca é o seu estilo ao mesmo tempo entretido e também vincadamente didáctico e explicativo sobre os vinhos das diferentes regiões» («Ao que sabem, como e onde se fazem os melhores vinhos de Portugal», José Augusto Moreira, Público, 30.09.2014, p. 11). Acho que já percebemos a ideia. Para quem ainda não percebeu: «Percursos onde, a par do conhecimento, a vertente de espectáculo e entretenimento acena sempre também ao telespectador.» Tem de ser lúdico, como também nas escolas, ou os meninos não gostam.

 

[Texto 5100]

Como se tudo fosse inglês

A ninguém

 

 

    «Acompanhou as vitórias do “socialismo democrático” em Portugal, sem nunca cortar “as pontes” com o outro lado, o PCP e a extrema-esquerda. Ser-lhe-ia difícil fazê-lo. Tinha muitos amigos desse lado. E o seu próprio pai, o escritor Orlando da Costa, foi um histórico militante comunista, que gostava de debater política e se habituou com dificuldade a ouvir o filho referido como “o doutor António Costa”, em vez do tratamento caseiro que lhe dispensava: babush, menino, em concanim, de Goa» («O que muda com António Costa à frente do PS», Paulo Pena, Público, 30.09.2014, p. 4).

    O objectivo é só um: que todas as línguas se pareçam com o inglês. A quem, com os pés bem assentes na terra e na língua portuguesa, ocorre representar daquela maneira a palavra concani?

 

[Texto 5099]