A «indústria do futebol»
Que estranha indústria
Luís Figo, candidato à presidência da FIFA, acabo de ouvir na SIC, «quer dar à indústria do futebol tudo aquilo que a indústria do futebol lhe deu». Logicamente.
[Texto 5585]
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Que estranha indústria
Luís Figo, candidato à presidência da FIFA, acabo de ouvir na SIC, «quer dar à indústria do futebol tudo aquilo que a indústria do futebol lhe deu». Logicamente.
[Texto 5585]
Por vezes soa melhor
Hoje uma pessoa disse-me que aprendeu que o verbo «comparar» tem duas regências. É verdade. Comparar com e comparar a. A primeira é mais antiga e a segunda surgiu mais para evitar aquele com-com, comparar com. Aprender, e aprender sempre. Winston Churchill, uma das mais admiráveis personalidades do século XX, também dizia que estava sempre pronto a aprender, apesar de não gostar do papel de aluno.
[Texto 5584]
Não é assim que se defende a língua
Nesta reportagem, no Telejornal de ontem, sobre um casal jovem que trocou a cidade pelo campo e vive de forma ecológica, na aldeia de Soajo, em Arcos de Valdevez, usou-se a palavra «yurt», precisamente como o Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora a regista, com a seguinte definição: «abrigo com forma circular, que consiste numa capa de tecido resistente e uma moldura [?] de madeira, usado pelos nómadas da Àsia [sic] Central». Tanto quanto sei, trata-se de uma tenda ou abrigo subterrâneo. Seja como for, não é assim que se defende a nossa língua, pois há abonações com largas décadas das grafias iurte e iurta.
[Texto 5583]
Generalizado
Nunca se falou tanto — nem, sobretudo, tão mal — de hepatite. Quase toda a gente (ministro da Saúde, médicos, enfermeiros, jornalistas, etc.) agora diz «hêpátite». (Mas também dizem «Alexandre Hérculano».) Esquecendo o mais elementar que se aprende na escola primária, trocam átonas por tónicas.
[Texto 5582]