Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Linguagista

Léxico: «cristograma»

Prenda para Francisco

 

      «[S. Bernardino de Sena (1380-1444)] Era muito devoto do Santo Nome de Jesus e[,] graças a ele, o “cristograma” JHS (as primeiras letras do nome de Jesus no alfabeto grego) ficou famoso» («Biscoitos de S. Bernardino», O Meu Papa, ed. n.º 6, 5.05.2017, p. 53).

      Isso mesmo: o Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora não regista o vocábulo cristograma. Por vezes, lê-se que lábaro é sinónimo de cristograma, mas não é verdade: o cristograma passou a ser conhecido quando o imperador Constantino, antes da Batalha da Ponte Mílvia, o adoptou no seu lábaro, isto é, no seu estandarte militar. Isto dois anos antes do famoso Édito de Milão, em 313 d. C., facto que constitui um marco na História.

 

[Texto 7805]

Léxico: «forquilha»

Corrija-se

 

      «Sob a ação das pinças de quatros pistões, que transmitem potência sem ser demasiado agressivas e sem que o ABS seja notório, mesmo nas travagens mais “à queima”, apoiando o peso do conjunto na forquilha bem afinada e que nos dá uma leitura muito boa do asfalto, a direção obrigou a algum esforço e mostrou uma tendência de querer “fechar” em inclinação, o que me obrigou a utilizar o guiador largo para contrariar essa força» («Ambição reforçada», Bruno Gomes, Motociclismo, n.º 313, Maio de 2017, p. 54).

      Para o Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, só as bicicletas têm forquilha: «parte da bicicleta que termina a estrutura metálica do quadro, à frente, com duas hastes entre as quais se encaixa a roda dianteira; garfo». Mas não é assim, claro.

 

 

[Texto 7804]