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Linguagista

Como pensam alguns professores

Muito mal

 

      «Miguel Vieira é o muro, Luiz Phellype marca: Paços 1-0 Benfica (intervalo)», li agora mesmo no sítio da TSF. Vem mesmo a calhar: esta semana, certa professora de Português, em certa escola, corrigiu uma composição em que a aluna dera o nome de Ortênsio a uma personagem. Assim: «Ortênsio — Hortência?» Como é que um professor se atreve a corrigir o nome de uma personagem? Nem é necessário, porque não traz mais força ao argumento, mas aposto que Ortênsio até existe. Há certamente algum brasileiro com o nome, como há um Luiz Phellype, quando não dez ou cem. O ensino castrador e ignorante. Duplamente ignorante, porque a grafia correcta é Hortênsia. Duplamente castrador, porque transforma uma personagem masculina numa personagem feminina.

 

[Texto 8802]

Como falam os especialistas

É uma constante

 

      «“Ao fim de quatro anos de governação de Rui Moreira, continuam a haver pessoas na rua, continuam a haver pessoas que nesta situação de inverno e de frio estão em situação de fragilidade e de vulnerabilidade grave e sabemos que uma vaga de frio é um risco de potencial de situação fatal para a qual não há resposta”, declarou hoje Susana Constante Pereira, deputada municipal do Bloco de Esquerda (BE) no Porto» («BE critica Rui Moreira por não ter política para retirar sem-abrigos [sic] das ruas», Diário de Notícias em linha, 8.01.2018, 14h33).

   Continua a analfabetice, isso sim. É uma constante. E quem é Susana Constante Pereira? Pois nada mais, nada menos que diplomada na área da Educação, especializada no domínio da Educação não formal como formadora e facilitadora de processos de aprendizagem. Facilitou demasiado.

 

[Texto 8555]