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Linguagista

Léxico: «terriê»

É raro

 

      «O terriê conseguiu escapulir-se, livrando-se, por um triz, das enormes mandíbulas» (Vertigem de Paixão, Elizabeth Hoyt. Tradução de Maria João Vieira. Alfragide: Quinta Essência, 2013, p. 167). Tem várias opções erradas, esta tradução, mas, curiosamente, neste ponto andou bem, tanto mais que poucas vezes se vê esta palavra aportuguesada. No entanto, o que tem de diferente de, por exemplo, «dossiê»? Nada.

 

[Texto 10 288]

Hossaino ibne Ali, Ibne Séude...

Nomes das Arábias

 

      «A rebelião do vélho xerife vale-lhe, em 1924, o banimento para Chipre, onde morreu pobre e execrado. Antes, em 1921, já a Inglaterra concluíra um tratado com Ibne Séude» (Árabes e Muçulmanos. Greis Sarracenas e o Islão Contemporâneo, quinto livro, Eduardo Dias. Lisboa: Livraria Clássica Editora, 1940, p. 237).

       Quem ler esta obra de Eduardo Dias pode ter quase a certeza de não voltar a encontrar em mais nenhum autor certas transliterações e aportuguesamentos. Ibne Séude, na verdade, até se encontra em mais autores, mas não o nome daquele xerife a que alude a primeira frase — Hossaino ibne Ali, pai de Faiçal, depois rei do Iraque, muito por capricho de Lawrence da Arábia, e de Abdalá, que os Ingleses fizeram princípe da Transjordânia. Rival era este Ibne Séude, que em todo o lado é conhecido como... Ibn Saud.

 

[Texto 10 044]