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Linguagista

«Chaxoila»?

Grafia criativa?

 

      «Chaxoila é o nome transmontano que o primeiro dono deste restaurante dava a uma pequena enxada. Foi aqui que Francisco Pavão, principal orador da tertúlia da Chaxoila, disse que este ano de 2018 será “o ano da revolução do azeite”» («Chaxoilar o azeite no ano da sua “revolução”», Afonso de Sousa, TSF, 5.02.2018, 12h56).

      Então agora isto é assim, dava-lhe o nome de «chaxoila» e, pronto, escreve-o desta maneira? Parece-me um mau caminho. Aqui no prédio, uma criancinha chama «coega» ao escorrega. Vamos deixá-la para sempre na ignorância? Soa-me, sim, mas nunca se poderia escrever com essa grafia. O Dr. Google, em quem muita gente tida por inteligente, sabe-se lá por que favor ou sorte, descansa, também nada sabe disto. Sacho, sachola. Ainda que se tivesse ali intrometido uma vogal, o que não é nada raro, seria «sachoila».

 

[Texto 8690]

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