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Linguagista

Hebraísmos

Vamos ler

 

 

   «Na nota prévia deste ensaio [Nova Visão sobre ‘Hebraísmos’ na Língua Portuguesa. Lisboa: Chiado Editora, 2014] de 213 páginas, o autor [Pedro da Silva Germano] considera que a maior parte das palavras e expressões portuguesas que não se encontram em todas as línguas românicas, em particular no francês e no castelhano, “serão quase sempre explicáveis por qualquer relação com uma língua semita, oriental”, apesar de alertar que esta pesquisa estará “sempre incompleta”.

      O autor, que também rejeita a “panaceia explicativa” da origem “quase só latina do Português”, salienta ainda que com os judeus sefarditas “aprendemos a relacionar e decifrar termos, conceitos e hábitos culturais, incluindo a compreensão de alguns hebraísmos por eles identificados como tal”» («Influência da cultura hebraica na língua portuguesa em ensaio», Diário de Notícias, 19.04.2014, p. 15).

      E as aspas em «hebraísmo»? Bem, o livro «tem por “objetivo apresentar alguns ângulos de visão do que pode ser o hebraísmo. Não é uma noção estrita nem limitada do que é o hebraísmo. Essa é a visão oficial”, referiu à Lusa o autor». Vem-nos logo à mente o aviso: «Não negue à partida uma ciência que desconhece.»

 

                                                                                                                     [Texto 4433]

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