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Linguagista

Abreviatura: «FFAA», de novo

Bem e mal, o habitual

 

      «“A troca do comando do Exército traz um ganho importante para o presidente”, avalia Igor Acácio, doutor em ciência política pela Universidade da Califórnia e pesquisador da Universidade Tulane. “É uma demonstração de força: Lula está exercendo seu papel de comandante em chefe das FFAA”. O especialista em relações civis-militares lembra que, no Brasil, quando há crises entre militares e ministros da Defesa civis, quem perde no cabo de guerra geralmente é o ministro. “Mas desta vez não foi isso que aconteceu: quem caiu foi o comandante do Exército, que foi substituído no cargo por alguém que tem a confiança do presidente e do ministro da Defesa”» («Avanço da desmilitarização», Gabriela Rölke, IstoÉ, 1.02.2023, p. 30). «Comandante em chefe» está muito mal; a abreviatura FFAA está muito bem, como já aqui defendi mais de uma vez.

 

[Texto 17 641]

A abreviatura FFAA, de novo

Mas pensem nisto de novo

 

      Sabiam que um texto meu sobre a abreviatura de Forças Armadas é o mais lido de todo o blogue? Pois é, parece mentira. Nele, defendia e argumentava que só pode ser FFAA. Passaram os anos e poucas vezes vejo a abreviatura correcta, mas aconteceu agora: «Se quisermos perceber o conflito em torno da pretendida reforma da Estrutura Superior das Forças Armadas (FFAA), que opõe militares de alta patente ao governo e a uma novel ad hoc aliança parlamentar PS-PSD-CDS, é inútil perder tempo com a ofensiva acusação de que os altos quadros das nossas FFAA recusam o primado constitucional do poder político democrático na definição e condução da política de Defesa» («Lógica política e gramática militar», Viriato Soromenho-Marques, Diário de Notícias, 3.07.2021, p. 10).

 

[Texto 15 294]