Vá, bola baixa: «direitos humanos»
Eis que surge um novo deus
«E que coloca algumas condições para que Keiko possa merecer a confiança da maioria dos seus concidadãos, entre as quais uma declaração de respeito pelos Direitos Humanos que parece não estar nos hábitos da família» («Quem lixou o Peru?», António Mega Ferreira, JL, 30.07-13.08.2021, p. 36).
Estou sempre a corrigir isto nos textos de jornalistas que me passam pelas mãos. São o novo deus, os direitos humanos? Caramba, é uma denominação genérica, tem de estar com minúsculas. Só se fizer parte do nome de uma qualquer instituição é que se grafa em maiúsculas. Ou se for o nome de uma pessoa — nada me surpreenderia menos do que virem agora dizer-me que há um brasileiro de nome Direitos Humanos da Silva. (E lá temos o omnipresente «coloca», como se não houvesse melhor verbo para o contexto.)
[Texto 15 394]