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Linguagista

Tradução: «retribution»

Os falsos amigos de sempre

 

      Assisti à representação de Electra, de Eugene O’Neill, pelo Teatro Experimental de Cascais. Às tantas (a peça arrasta-se um bocado), a personagem Orin diz à irmã: «Esperavas escapar à retribuição?» Apesar das várias mortes em cena e das mortes narradas, felizmente no original só há um retribution. «Were you hoping you could escape retribution? You can’t! Confess and atone to the full extent of the law! That’s the only way to wash the guilt of our mother’s blood from our souls!» Julgam poder prescindir (saberão sequer que existe tal profissional?) de revisor, e depois acontece isto. Castigo divino? Que alguém avise a responsável pela dramaturgia e adaptação, Graça P. Corrêa, pois ainda estão muito a tempo de corrigir o erro nas restantes representações.

 

[Texto 19 063]

Sobre «Court of Appeal»

De facto, mas

 

      Se calhar já chegava, não? Oito anos... Logo no Dia Internacional da Preguiça. «Desde os primeiros momentos do interrogatório, que decorreu sem a presença de câmaras de televisão, numa sala do Supremo Tribunal de Nova Iorque — um tribunal de primeira instância, ao contrário do que o nome pode sugerir —, o ex-Presidente dos Estados Unidos pareceu apostado em testar a paciência do juiz Arthur Engoron» («Trump admite que participou na avaliação dos seus bens imobiliários», Alexandre Martins, Público, 7.11.2023, p. 25). De facto, assim é, mas apenas no Estado de Nova Iorque. Aqui, a instância de topo é o Tribunal de Última Instância (Court of Appeal). É bom que os tradutores tenham isto em conta.

 

[Texto 18 940]