Infinitivo: flexionado ou inflexionado?
«Romance sinfónico», dizem eles
Um leitor quer saber o que pensamos aqui sobre o uso do infinitivo pessoal na obra As Luzes de Leonor, de Maria Teresa Horta, de que extraiu o seguinte trecho (que afirma ser «uma amostra bastante representativa [!] das mil páginas do livro»): «Deixando atrás de ti um brevíssimo rasto de cravos e rosas entreabertas, onde no seu perfume de almíscar sempre te descubro pelo avesso da severidade exigida pelas tuas próprias regras. Teimando tu, Leonor, em seguires no trilho oposto ao do teu nascimento, lutando por te tornares mais livre, a viver conforme os estudos e os talentos a que te propões, e dessa maneira a desenhares as emoções e os modos, as dúvidas e as obsessões no mapa onde se inscreve o teu destino: por entre montes e rios, mares e caminhos de ervas daninhas e lírios» (As Luzes de Leonor, Maria Teresa Horta. Lisboa: Dom Quixote, 2011).
[Texto 625]