Expressão
Permita-se-nos a vulgaridade
«Para mim, tudo verdades como punhos» («Idade Média? Sinceramente, não me parece», Francisco Teixeira da Mota, Público, 4.06.2011, p. 39).
Gosto muito da expressão, só não tenho a certeza de que é compreendida por todos os leitores. Infelizmente, nem todos os dicionários a registam, e os que o fazem não explicam muito. Verdades como punhos são as que se metem pelos olhos dentro pela sua evidência. São, pois, verdades incontestáveis. Uma expressão sinónima, hoje completamente esquecida, é «verdades como melancias encaladas».
«Verdades como punhos, permita-se-nos a vulgaridade do termo, verdades duras e amargas di-las Cornut no seu estudo sobre — A aristocracia intellectual» (O Instituto, vol. 42. Coimbra: Instituto de Coimbra, 1895, p. 595).
[Texto 107]