De «plafond» a «tecto»
Finalmente
Quem diria, há meia dúzia de anos apenas, que os jornalistas deixariam de usar o galicismo plafond? Depois de um infeliz período em que usaram a expressão redundante «tecto máximo», por mim criticada várias vezes, estão agora no bom caminho. Começou no Diário de Notícias: «Trata-se da fixação de tectos a algumas prestações sociais, como o rendimento social de inserção, marcada já para o próximo Orçamento do Estado, em Outubro» («Tectos para prestações sociais abrem ruptura no PS», Rui Pedro Antunes, Diário de Notícias, 6.07.2010, p. 2). Agora, também no Público: «Em causa está a necessidade de o Congresso dos Estados Unidos aprovar, até ao dia 2 de Agosto, um aumento do tecto autorizado para o total da dívida pública» («Estados Unidos ainda sem acordo orçamental e China avisa que estão a “brincar com o fogo”», Sérgio Aníbal, Público, 9.06.2011, p. 18).
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