«Barcos-casa» ou «barcos-casas»?
Cada cabeça
«Os turistas espanhóis que preferirem dormir sobre a água têm também a possibilidade de alugar um dos barcos-casa do Alqueva, com capacidade para dez pessoas, cujas diárias ascendem aos 460 euros» («Campanha de promoção turística do Alentejo em Espanha gera protestos», Público, 28.06.2011, p. 26). «Com capacidade para alojarem entre duas e 12 pessoas, os barcos-casas estão dotados de condicionantes técnicas que possibilitam uma navegação segura» («Dispara procura dos barcos-casas», Luís Maneta, Diário de Notícias, 14.06.2011, p. 21).
Também me parece, bem ponderado, mais acertado manter invariável o segundo elemento, «casa», que tem valor de determinante específico do primeiro elemento, «barco». Mas, como se vê, cada cabeça, sua sentença.
[Texto 237]