Ortografia: «binariedade»
Também falta
«La binarité n’est pas...» «A binaridade não é...» Pois não, a «binaridade» não é, ou seja, não existe. O Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, decerto que o mais usado entre nós, não regista o termo, o que explica, pelo menos em parte, que mesmo profissionais da palavra, como um tradutor, vão atrás do francês.
Já tinha proposto a mnemónica no Assim Mesmo: se o adjectivo do qual deriva o substantivo abstracto (isto é, os que designam acções, noções, estados e qualidades) termina em -io (tais como -ário, -ório ou -úrio), o substantivo terá um e entre o i e o d, regra que já vem do latim. Assim, será binariedade.
[Texto 381]