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Linguagista

Rosália e Rosalia

Em nome da lei

 

 

      A directora do Pavilhão do Conhecimento, Rosalia Vargas, está a ser entrevistada no Quinta Essência, na Antena 2. A avó materna, espanhola, chamava-se Rosalia. Na escola, passou a ser Rosália. O nome tinha de ter acento! Ainda hoje não consta da lista de nomes admitidos. Poderia ser Rosamar, ou mesmo Rosandra ou Rosanete ou, vá, Rosélia ou Rosina — jamais Rosalia, demasiado castelhano — ou será demasiado galego? E é um nome bonito, que evoca as Rosalias, a festa dos Romanos em que se atiravam flores para cima das campas. Rosas, claro.

 

 [Texto 537] 

Como se escreve nos jornais

Sendo assim, preferimos em inglês

 

 

      «“Gosto de receber atenção. Foi por essa razão que aceitei o convite para falar na BBC. Apostar na bolsa é um passatempo, não um negócio. Falo muito e adoro toda a ideia de falar em público.” Depois da enorme polémica gerada em torno das declarações de Alessio Rastani à BBC na segunda-feira, foi com estas palavras que este suposto corretor da bolsa de Londres se desmascarou a si próprio. Ao Daily Telegraph garantiu ontem que mantém “tudo aquilo que disse”, mas que não é um corretor independente, expressão usada pela BBC para o identificar» («Rastani: o falso corretor só queria atenção», Catarina Reis da Fonseca, Diário de Notícias, 29.09.2011, p. 24).

      E é assim que se diz em português, cara Catarina Reis da Fonseca? Teria sido preferível, acho eu, ter fingido que se esquecera de traduzir: «I love the whole idea of public speaking.»

 

 [Texto 536] 

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