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Linguagista

Salonica, de novo

Então veja bem

 

 

      «Amato Lusitano era judeu. Não admira, por isso, que tenha saído do país em 1534, nunca tendo regressado. Depois de ter estado em Antuérpia, obteve um lugar de professor de Medicina na Universidade de Ferrara, em Itália, onde, no exercício da dissecação de cadáveres, descobriu as válvulas venosas, uma observação que haveria de conduzir passadas algumas décadas à identificação do papel do coração no sistema circulatório. Tratou o Papa. Morreu, vítima de peste, em Salónica, então no Império Turco e hoje na Grécia, depois de ter passado em errância por várias cidades, como Ancona, em Itália, e Dubrovnick, hoje na Croácia» («Amato Lusitano, um cérebro em fuga no século XVI», Carlos Fiolhais, Público, 4.11.2011, p. 41).

      Ai que o Senhor Professor não sabe... Vá lá à biblioteca e pegue no Vocabulário da Língua Portuguesa do Prof. F. Rebelo Gonçalves. Exactamente: não é um vocábulo esdrúxulo.

 

[Texto 636] 

«Era/é/seria melhor»

Valha-o Deus!...

 

 

      «Anda tudo a fazer contas acerca de quanto dinheiro é preciso para safar a “eurozona”, que é o nome que se arranjou para juntar ricos e pobres, credores e devedores, como se tivessem os mesmos recursos e interesses.

      Todos acham, com razão, que o trilião de euros actualmente posto à disposição dos aflitos é pouco. Uns aventam dois triliões. Outros, mais circunspectos, sussurram que seriam melhores três ou cinco» («Basta um quatrilião», Miguel Esteves Cardoso, Público, 4.11.2011, p. 41).

      «Três horas, três horas... é melhor três horas... Valha-o Deus!... Ó Cecília, eu não posso levar ao fim este caldo... Tira para lá, filha...» (Uma Família Inglesa, Júlio Dinis).

 

 

[Texto 635]