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Linguagista

«Sorja»?

Nunca

 

 

      Estou aqui a ler que o «sorja» implicava com o recruta. Nunca antes vi tal palavra. Conhecia, isso sim, a redução «sarja», de «sargento».

      «Um sarja músico, gerente da messe, havia um dia preenchido uma participação porque à hora do almoço eu lhe havia chamado gatuno» (Vindimas no Capim, José Brás, Publicações Europa-América, 2.ª ed., 1987, p. 65).

 

 

[Texto 710] 

Ensino

Então estamos longe

 

 

      «Uma das únicas conquistas recentes da escola portuguesa foi a “universalização” do Inglês logo no primeiro ciclo do ensino básico. Muitos municípios disponibilizavam de há muito esta possibilidade e o Governo anterior tratou de a estender a todos. É verdade que o ensino da Língua Inglesa, em muitos casos francamente “infantilizado”, ainda não obedece a um programa homogéneo e não dá garantias razoáveis de ser levado a sério em todo o lado. Mas o simples contacto com o Inglês é já um progresso. E o objectivo, à semelhança do que se passa nos países nórdicos, deve ser claro: dar aos jovens portugueses um domínio desta língua que esteja próximo do bilinguismo. Como bem prova o caso daqueles povos cujas línguas nativas são muito menos universais e estão em regressão demográfica, esse bilinguismo em nada faz perigar a língua materna ou a afeição nacional» («A defesa da segunda língua: back to basics», Paulo Rangel, Público, 22.11.2011, p. 36).

 

 

[Texto 709]