Porque é a nossa
«Em quanto á sintaxe de construção ou de colocação dos Novíssimos Estudos, observa o meu crítico que sou inclinado ás inversões, naturalmente porque não escrevo em francês traduzido, que parece ser o que por aí se denomina escrever hodierno, mas, imitando os bons modelos da língua, fujo da construção directa francesa, que é quási a única empregada por alguns escritores jóvens. Não vou com certa tendência que actualmente se observa, e a meu parecer funesta, para a introdução em nosso idioma da ordem directa da frase francesa, o período do agente, verbo e complemento, — estrutura fraseológica de uma pobreza e monotonia supremas — em substituição da construção indirecta que ilustraram tão gloriosamente os nossos antepassados» (Fatos da Língua Portuguesa, Mário Barreto. Rio de Janeiro: Presença Edições, 3.ª ed., facsimilada, 1982, p. 27).
[Texto 1199]