«Bem no dizem»
O que abunda não dana
«Repara o crítico encoberto que eu escreva: “Bem a vi” e “bem no dizem”. Sim, meu senhor, ora de um modo, ora de outro, porque das duas variantes qualquer delas é legítima, pôsto que hoje raro se escreva não no vi, bem no vi; escreve-se não o vi, bem o vi. Ambas as formas prevalecem, e podemos dizer com propriedade aquilo de que o que abunda não dana» (Fatos da Língua Portuguesa, Mário Barreto. Rio de Janeiro: Presença Edições, 3.ª ed., facsimilada, 1982, p. 42).
[Texto 1204]