«Viking/víquingue/viquingue»
Se me permitem
«Estava eu finalmente posta em sossego a ler A Zona de Desconforto de Jonathan Franzen, livro que acaba de ser publicado pela D. Quixote, quando, a páginas tantas, mais precisamente na 21, tropeço numa palavra inédita, se me permitem o eufemismo», escreveu Ana Cristina Leonardo no blogue Vias de Facto. Fiquei curioso. E inédita em que sentido? Não publicada? Nunca vista? Original? «O que raio seria um viquingue?!» Ah, «viquingue»... Então é na segunda acepção que Ana Cristina Leonardo usou o termo «inédita», o que relativiza logo tudo. Nunca vista... por ela. Desde a infalível (obrigado, Montexto) Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira aos Cadernos de Lanzarote, de Saramago, passando por Altino do Tojal, José Gomes Ferreira, Fernando Namora, Luísa Costa Gomes, José Eduardo Agualusa, entre outros, não foram poucos os autores que usaram esta palavra aportuguesada.
«Ali sentado, a apreciar o entusiasmo dela, senti-me um viquingue.» E com acento ou sem acento? Isso vejam no Assim Mesmo, aqui.
[Texto 1220]