Pelo menos no Brasil
«Um estudo efetuado por duas universidades norte-americanas, e publicado na revista Genetics, estabelece a existência de um elo genético entre a doença de Alzheimer e a diabetes. Cientistas do Departamento de Biologia da City College e da City University demonstraram que um gene da larva Caenorhabditis elegans – espécie de nematoide que mede cerca de 1 milímetro – é similar a um gene humano relacionado à doença de Alzheimer e também está envolvido em vários processos metabólicos, como o da insulina produzida pelo pâncreas» («Alzheimer e diabetes têm elo genético», Diário de Notícias, 16.06.2012, p. 56).
Terá sido alguma vez usada num livro, de literatura ou não, em Portugal? No Brasil usa-se, na escrita e na oralidade, todos os dias, e muitas vezes, porque são muitos milhões. E está certa ou errada? «No sentido de “dizer respeito a”, a regência faz-se, no Brasil como em Portugal, com a preposição com», escreve, no Ciberdúvidas, J. M. C. Nunca afirma, categoricamente, que a regência com a preposição a está errada. Está implícito. Contudo, Francisco Fernandes aceita-a; Stringari aceita-a. Na introdução à versão portuguesa do Dicionário Houaiss (p. LI), Malaca Casteleiro aceita-a como forma usual no Brasil.
[Texto 1686]