Imã, imame, imamo...
Não chegaram
«Entre as várias competências deste órgão [Conseil Français du Culte Musulman] destaca-se a criação de um grupo de reflexão sobre o desenvolvimento de um curriculum oficial, e reconhecido, para os imams em França» («Será que Deus não precisa de passaporte? Islão “imigrante”, normatividades seculares e islamofobias», José Mapril. In Imigração e Racismo em Portugal: O Lugar do Outro (org. Bruno Peixe Dias e Nuno Dias). Lisboa: Edições 70, «Colecção Livros de Bolso Le Monde Diplomatique», 2012, p. 147).
Temos, em português, três vocábulos, três, para designar o sacerdote muçulmano, mas o autor tinha logo de usar, onze vezes, um termo estrangeiro. Temos, ora tome nota, imã (imãs), imame (imames) e imamo (imamos). Temos, que diacho! de prezar o que é nosso.
[Texto 1719]