Os dislates no «Público»
Procurador às Cortes...
O texto do provedor do leitor do Público é hoje inteiramente dedicado aos dislates que se vão lendo nas páginas deste jornal de referência (sem aspas...). Deixo o último parágrafo. O texto, que vale a pena ler, está na íntegra aqui.
«Valerá a pena acrescentar que, tenham ou não origem em chamadas de atenção dos leitores, essas correcções devem ser sempre sinalizadas. O leitor José Ortigão Oliveira assinalou um erro numa notícia do passado dia 20 sobre o falecimento de José Hermano Saraiva: escrevera-se que o antigo ministro da Educação fora “procurador às Cortes”, quando se pretenderia informar que integrara a Câmara Corporativa do Estado Novo. A anomalia histórica terá tido origem num despacho da agência Lusa (foi aliás reproduzida em outros órgãos de comunicação) e foi, no caso do PÚBLICO, rapidamente detectada e corrigida. Porém, tendo o erro estado em linha, a correcção deveria ter sido assinalada, e não o foi. Quando esse procedimento não é seguido, tornam-se incompreensíveis as mensagens de leitores que permanecem nas caixas de comentários, alertando para o erro no texto original» («Os erros de escrita não são inevitáveis», José Queirós, Público, 29.07.2012, p. 55).
[Texto 1887]