«Quando muito»
Ainda não
«Antigamente, as “crises” da economia e das finanças do Estado afectavam pouco mais do que a classe média e a pequena burguesia de Lisboa e do Porto, que por causa da fraqueza da moeda deixavam de poder importar “produtos de qualidade” (a moda francesa, por exemplo) e, coitadinhas, viajavam menos. Por isso, as “crises” do liberalismo não provocavam revoluções; provocavam, quanto muito, “uniões nacionais”, que a certa altura os levaram juntinhos para o governo (sem faltar um único), pendurados numa gerigonça chamada “A Fusão” (que tanta gente, ainda em 2013, incita o dr. Cavaco a fabricar)» («Quem não sabe?», Vasco Pulido Valente, Público, 4.01.2012, p. 48).
Quem sabe, talvez venha a ser assim, mas, por enquanto – e neste caso os dicionários portam-se bem –, é quando muito, isto é, no máximo, se tanto, que se diz e escreve.
[Texto 2481]