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Linguagista

Por vontade expressa

À nossa medida

 

 

      Mário Zambujal continua com os seus aportuguesamentos, nem todos para rir: «As notícias não chegavam tão frescas como se as mandassem por telefone ou internete, mas cá se ia sabendo como Napoleão engolia cidades e nações. Elevaram-no os franceses a nível de super-herói, enquanto tirano e cão raivoso lhe chamavam os maltratados. Que se cuidasse Portugal, não tanto por embirração do conquistador, mas por ser um pernas abertas para os ingleses» (Cafuné, Mário Zambujal. Lisboa: Clube do Autor, 2012, pp. 27-28. Revisão Henrique Tavares e Castro).

      E mais: «Por vontade expressa do autor, a presente edição não segue as regras do Acordo Ortográfico de 1990.»

 

[Texto 2522]

Acordo Ortográfico, de novo

AOLP — as contas

 

 

      «E, considerando a informação aí veiculada, a resposta é a seguinte (contagem feita manualmente): antes do Acordo – e exceptuando as palavras com alteração do hífen, as palavras graves acentuadas no Brasil e não em Portugal (como idéiaideia) e as palavras com trema (pelo seu número residual e por tais situações afectarem sobretudo a ortografia brasileira) —, havia 2691 palavras que se escreviam de forma diferente e que se mantêm diferentes (por exemplo, factofato), havia 569 palavras diferentes que se tornam iguais (por exemplo, abstracto e abstrato resultam em abstrato), e havia 1235 palavras iguais que se tornam diferentes.

      Está a ler bem: com o Acordo Ortográfico, aumenta o número de palavras que se escrevem de forma diferente!!!» («A falsa unidade ortográfica», Maria Regina Rocha, Público, 19.01.2013, p. 48).

 

[Texto 2521]

Acordo Ortográfico

Não se percebe bem porquê

 

 

      «Focando, então, o Acordo actual, em primeiro lugar, deverei dizer que uma pessoa com formação linguística naturalmente que não estaria, à partida, contra um acordo ortográfico. E deverei dizer, ainda, que houve, neste acordo, tentativas (embora não totalmente eficazes) de resolver algumas questões ortográficas relativamente à grafia de novas palavras, concretamente no que diz respeito à utilização do hífen» («A falsa unidade ortográfica», Maria Regina Rocha, Público, 19.01.2013, p. 48).

 

[Texto 2520]