Nada mudou
«Sabia também que as molduras eram sólidas, bem armadas, bem doiradas, e para ter a certeza de que não havia engano possível, eu tinha de me certificar que todas elas apresentavam uma mosca de oiro novo sobre a superfície de talha em oiro velho, ao lado da lamela com o título do quadro e o nome do pintor turco, como se fossem Rembrandts ou Watteaux deste século» (Combateremos a Sombra, Lídia Jorge. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 2007, 2.ª ed., p. 173).
Eu sei que já tratei deste caso, mas foi no Assim Mesmo. No plural, pois claro, pelo menos. Um Da Vinci, dois Van Goghs, três Goyas, quatro Renoirs... E por aí fora. Há algum motivo para não pluralizar os nomes dos pintores? Algo mudou?
[Texto 2539]