Ora esta
«Por que diabo nos cai a EDP em cima com multas por atrasos de poucos dias no pagamento da conta (mesmo que tenhamos de ir de repente ao estrangeiro), mas quando interrompe o fornecimento da luz aos nossos escritórios, casas, estabelecimentos comerciais, oficinas ou estaleiros não dê [sic] um “tusto” de compensação?» («Faça-se luz», J. Vasconcelos, correio dos leitores, Notícias Magazine, 10.02.2013, p. 64).
Quase não acreditamos: o Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora não regista o vocábulo «tusto».
«Seria meio-dia quando me meti num táxi e pedi que me deixasse no meio da Almirante Reis, e como não possuísse um tusto nem nas roupas, nem nos sovacos, nem na carteira, nem em nenhuma bolsa do corpo, disse ao homem» (Notícia da Cidade Silvestre, Lídia Jorge. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1994, 10.ª ed., p. 327).
[Texto 2582]