«Heis/haveis»
Língua pátria
Ora vejam: «Não heis-de respeitar como a homem quem vos livra de uma enfermidade: como a um Deus o haveis de venerar.» Isto escreveu o P. Manuel dos Reis num dos seus sermões. Coisa comezinha. Hoje em dia, mesmo professores universitários duvidam que se possa usar ou que exista a forma sincopada heis-de. Pode, e desde o século XV, quando apareceram as duas, heis e haveis. E há outros casos de dualidade de formas neste verbo.
[Texto 2616]