«Na qualidade de»
«Não há remédio senão usá-la»?
«NA QUALIDADE DE. Tal modo de dizer recebêmo-lo de França. Mais natural é o emprêgo de como, nas funções de, ou, com circunlóquio, exercendo (eu, êle, etc.) o cargo de, etc. Camilo lançou mão da locução pouco ou nada vernácula:
“na qualidade de conselheiro de estado e guerra...”
(Luta de Gigantes, 168).
“na qualidade de capitão-geral do reino...”
(Luta de Gigantes, 220).
Claro que, se a imprópria expressão ganhar raízes, não há remédio senão usá-la. Mas cumpre não esquecer ou não postergar as equivalentes portuguesas» (Estudos Vernáculos, Vasco Botelho de Amaral. Porto: Editora Educação Nacional, 1938, p. 43).
[Texto 2765]