E os professores?
Alguns reconhecem
«Se considerarmos os programas escolares e também a preparação que nas últimas décadas terá sido dada aos professores de português, o mais provável é que aqueles que hoje têm entre quarenta e cinquenta anos, e se encontravam, portanto, na mais tenra infância à data do 25 de Abril de 1974, tenham sido sujeitos a tantas experiências pedagógicas de duvidosa consistência, a tantas abstrusas injecções teóricas e práticas de nenhuma utilidade, a tantos descasos em matéria de formação cultural, que, salvas as honrosas excepções do costume, é legítimo alimentar as mais sérias dúvidas sobre se estarão em condições de ler Aquilino Ribeiro ou de, questão mais geral, ensinar correctamente o português nas nossas escolas» («Celebrar Aquilino», Vasco Graça Moura, Diário de Notícias, 15.05.2013, p. 54).
[Texto 2854]