O Sr. Moulin é procurador
«Alexandre D. também é francês e, ao ser apanhado pela polícia em casa de uma amiga, em la Verrière (Yvelines), “reconheceu logo os factos”, disse, em conferência de imprensa, o procurador, que referiu “uma vontade de matar muito evidente” da parte do suspeito» («Jovem que atacou soldado em Paris converteu-se há pouco ao islão», Albano Matos, Diário de Notícias, 30.05.2013, p. 31).
«Procurador», vá lá. Claro que ajuda — ou é determinante? — que no original seja «procureur de la République».
«Alexandre D., 22 ans, suspect de la tentative d’assassinat du militaire samedi à La Défense, a été arrêté ce mecredi à 6h10 devant le domicile de l’une de ses amies à La Verrière (Yvelines). Pour le procureur de la République de Paris, François Molins, ce jeune homme originaire de Trappes et converti à l’islam «à la fin de sa minorité», a «agi au nom de son idéologie religieuse contre un représentant de l’Etat», ce qui relève de l’incrimination terroriste» (in Libération).
Mas agora reparem: no jornal português lê-se «la Verrière»; no francês, «La Défense». Tem de haver sempre qualquer erro ou gralha ou distracção.
[Texto 2903]