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Linguagista

«Colocar a rir»!

Era só o que faltava

 

 

      Na edição de hoje do Portugal em Directo, a repórter perguntou ao comediante Pedro Tochas, que estreia hoje no Teatro do Campo Alegre o seu novo espectáculo, se, neste momento de crise que estamos a viver, é mais difícil pôr as pessoas a rir. E a resposta foi: «Se é mais difícil ou não, para mim é sempre difícil. Eu acho é que se calhar é mais importante colocá-las a rir

 

[Texto 2934]

«Taxinomia/taxionomia»

Duplas, triplas e mais

 

 

      Acabei de ler aqui, num texto sobre educação e estratégias pedagógicas, «taxionomia de Bloom». Só trabalhando diariamente com a língua vamos sabendo como há inúmeras formas duplas e mesmo triplas. Em alguns casos, algumas variantes provieram de erros de imprensa, dos copistas ou de algum autor menos cuidadoso ou sabedor, que pôs a nova grafia em circulação. Não sei se «enxambrador», que ontem vimos, não provém desta última fonte.

 

[Texto 2933]

Esmirna, e não Izmir

Até os pastores

 

 

      A jornalista Alexandra Sofia Costa, da Antena 1, está na Turquia, de onde mandou ontem esta pérola: «Entretanto, esta madrugada, a polícia turca deteve pelo menos 25 pessoas na cidade de Izmir por terem publicado comentários no Twitter considerados difamatórios.»

      Há séculos que em português se escreve e diz Esmirna, mas agora uma amnésia quase colectiva obrigou os jornalistas a rebaptizarem-na em turco. «Podeis fazer que cresça de hora em hora/O nome Lusitano, e faça inveja/A Esmirna, que de Homero se engrandece», canta Camões na Écloga IV. («Que de Homero se engrandece». Pois é, mas foram sete as cidades que disputaram essa honra.) E, já agora, talvez seja prudente, tendo em conta o que por aí vai, lembrar que o gentílico é esmirneu.

 

[Texto 2932]