Falta de memória
Ötzi e Lucy ou Ötzi e Lucy
«No ano passado, em fevereiro, um estudo genético do Otzi, que foi encontrado conservado no gelo dos Alpes italianos, mais de cinco mil anos depois da sua morte, revelou muitos dos seus segredos» («Homem do Gelo morreu com uma hemorragia cerebral», Diário de Notícias, 11.06.2013, p. 31).
Quando escrevem sobre a «nossa avó africana comum», grafam o nome em itálico. De certeza que não é discriminação, apenas falta de memória.
«Lucy, a nossa avó africana comum, era uma bípede muito competente. Foi esse o veredicto dos estudos de fósseis dos quadris e dos membros inferiores deste hominídeo, o Australopithecus afarensis. Mas uma pergunta persistia há décadas: será que esta antepassada, que viveu entre há 3,9 e 2,9 milhões de anos, também fazia parte da sua vida lá em cima, nas copas das árvores?» («Avó ‘Lucy’ também trepava às árvores», Filomena Naves, Diário de Notícias, 26.10.2012, p. 27).
[Texto 2961]