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Linguagista

Infeliz verbo «haver»

Nem queremos acreditar

 

 

      Sílvia Machado, engenheira da DECO, responsável pela área alimentar, a propósito do bacalhau com natas que afinal tem peixe-caracol: «Nós temos, enquanto DECO, alguma preocupação nesse sentido, dado que, com a crise que se vive, provavelmente haverão mais casos que irão acontecer.»

 

[Texto 2981]

«Estadio»!

Imitar maus modelos

 

 

      Jornalista Carla Costa, no noticiário das 10h00 na Antena 1: «Um estudo revelou recentemente que no primeiro estadio da doença, em 60 % dos casos o Tamafidis é totalmente eficaz; em 40 % das situações, atrasa o desenvolvimento da paramiloidose [doença dos pezinhos].» Como os médicos, vá-se lá saber porquê, falam assim, os jornalistas acham que os devem imitar.

 

[Texto 2980]

Depois do «ayatollah» o «hodjatolislam»

Quase um curso de Teologia

 

 

      «Nascido numa família de opositores ao Xá, Rouhani estudou Teologia em Qom, mas fez o doutoramento em Direito na universidade de Glasgow, na Escócia. Grande apoiante do ayatollah Khomeini, o hodjatolislam – abaixo de ayatollah na hierarquia do clero xiita – chegou a ser preso por criticar o xá e defender os ideias da Revolução Islâmica em 1979» («Um ‘xeque diplomata’ para levar moderação ao Irão», Helena Tecedeiro, Diário de Notícias, 16.06.2013, p. 33).

      Hodjatolislam. Esta é nova, pelo menos para mim. Quanto ao mais, a jornalista não sabe bem onde há-de usar as maiúsculas, e por isso nem sempre acerta.

 

[Texto 2979]

Como fala o PR

Segundo o cínico Alberto

 

 

      «Votei em Cavaco Silva para a presidência. Duas vezes. Dadas as alternativas, ainda não me arrependi. Convinha era que o prof. Cavaco não forçasse a nota. Mesmo que os seus antecessores não fossem estetas da língua, as recentes inovações lexicais do “fazerei” e dos “cidadões” confundem» («Ninguém ensina os professores?», Alberto Gonçalves, Diário de Notícias, 16.06.2013, p. 55).

 

[Texto 2978]