«Tratar-se de»
Não é um caso singular
«O diretor pedagógico do Externato [Nossa Senhora dos Remédios], a quem o jovem relatou “desentendimentos” com o padre, garantiu nas declarações que fez na fase de investigação do processo que não teve conhecimento dos factos que teriam motivado tal desentendimento e que nunca imaginou tratarem-se de abusos» («Padre abusava de crianças e dizia que “aquilo” era o que um pai fazia», Catarina Canotilho, Diário de Notícias, 25.06.2013, p. 2).
Cara Catarina Canotilho, na acepção de «estar em causa», tratar-se é um verbo defectivo e impessoal, pelo que se usa sempre na 3.ª pessoa: «Tratar-se de abusos.»
[Texto 3022]