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Linguagista

«Corretor/corrector»

Confusão total

 

 

      Está consumada a confusão total: «De acordo com a polícia, monsenhor Scarano foi o cérebro do plano com a ajuda de um corrector, Giovanni Carenzio, e de um agente dos serviços secretos, Giovanni Maria Zito, que foi suspenso há três meses da AISI, os serviços secretos domésticos italianos. A operação falhou porque Carenzio, o corrector, renegou o acordo, segundo os advogados» («Vaticano. O Monsenhor, o banqueiro e o espião presos por lavagem de dinheiro», Sérgio Soares, i, 29.06.2013, p. 32).

      A imprensa em língua inglesa afirma que Giovanni Carenzio é broker ou financier. Será corretor, financeiro.

 

[Texto 3031]

Tradução: «hype»

O meu euro

 

 

     «Bird [director do Media Monitoring Africa] acrescentou que “o hype” em torno de Mandela não permite comparações com Thatcher, “a comparação é entre Mandela e a princesa Diana, e nesse caso houve a cobertura foi frenética [sic]. Naquela altura viram-se rumores semelhantes, não sobre a saúde de Diana mas sobre a forma como ela morreu”» («Obama dispensa “momento fotográfico” com Nelson Mandela», Diogo Vaz Pinto, i, 29.06.2013, p. 34).

      Para Diogo Vaz Pinto, está visto, o termo inglês «hype» é intraduzível. Inadmissível, é o que é. Tem de ser o leitor a completar o trabalho.

 

[Texto 3030]

Ortografia: «ioiô»

Pois enganam-se

 

 

      «Wimbledon. Um iô-iô chamado Michelle Brito» (Cátia Bruno, i, 29.06.2013, p. 51). Porque ora estava a ganhar, ora a perder. (Descrição numa legenda de uma fotografia da tenista: «irregularidade exibicional».) Pois é, mas é ioiô que se escreve. Em inglês é que se escreve com hífen, yo-yo. É muito raro ver a palavra bem escrita, talvez porque ninguém tem tempo para consultar um dicionário.

 

[Texto 3029]