Sobre «senador», de novo
Com frequência
«Ouvir o novo ministro [Rui Machete] classificar as perguntas mais do que legítimas que lhe eram feitas sobre o BPN — perguntas banalíssimas em qualquer país que conheça o significado do verbo “escrutinar” — como uma manifestação da “podridão dos hábitos políticos”, é daquelas atitudes que só mesmo um velho senador do Bloco Central dos interesses, a quem a democracia por vezes enfada, se lembraria de ter» («Machete kills», João Miguel Tavares, Público, 30.07.2013, p. 48).
Com aspas ou sem aspas, a verdade é que se vai consolidando, de dia para dia, este sentido figurado do vocábulo «senador». Está capaz de ir para os dicionários.
[Texto 3122]