Também foi
«“Entendeu-se que [o palacete] era ideal para albergar sindicatos e uma cooperativa, a Cooperativa de Produção e Consumo Proletário Alentejano”, recorda Valverde Martins [antigo coordenador da União dos Sindicatos do Distrito de Beja]. Sem conseguir precisar a data da entrada na casa, recorda ter sido “no período compulsivo a seguir ao 11 de Março”» («“Sentíamos repulsa por eles. Quando me entregaram a chave da casa senti que era justo”», Vanessa Rato, Público, 11.08.2013, p. 12).
Pois, foi isso que disse Valverde Martins, e a jornalista, mesmo vendo que está incorrecto, que é um lapso manifesto, deixa tal qual. Mas sim, também foi um período compulsivo para alguns, como os grandes proprietários, os latifundiários, alguns militares que não sabiam exactamente o que estavam a fazer, porque nada lhes era explicado ou eram enganados...
[Texto 3170]