Como se escreve nos jornais
Mas que bem
«As chamas rodearam várias aldeias no Parque Natural do Alvão. Ventos fortes dificultaram o trabalho dos bombeiros. De tarde, labaredas continuaram a ganhar terreno. Foram accionados três meios áreos pesados e duas máquinas de rasto militares» («DGS alerta para concentração de fumo no Porto», Ana Cristina Pereira, Público, 29.08.2013, p. 7).
Cá estão, novamente, várias frases seguidas sem nenhum articulador, simplesmente justapostas. É a desagregação da linguagem. Depois disto, os jornalistas passarão a dar-nos meras notas, alcançando dessa maneira a almejada objectividade.
[Texto 3250]