Nomenclatura científica
A alquimia da ortografia
«Provámos quatro amostras: um virgem extra “especial reserva” sem adição de qualquer aroma externo, combinação das variedades Madural e Cobrançosa; um “especial peixe”, aromatizado com endro e gengibre e enriquecido com chondrus crispus, um antioxidante natural de origem marinha proveniente da costa portuguesa; um “especial saladas”, aromatizado com manjericão e limão e enriquecido com o antixodante marinho unnaria pinnatifida; e um “especial al funghi”, aromatizado com boletus edulis, importado da Umbria, Itália (este cogumelo também existe em Portugal)» («A deliciosa alquimia dos azeites aromatizados», Pedro Garcias, «Fugas»/Público, 31.09.2013, p. 27).
Que alguém diga a Pedro Garcias (se estiver no Facebook, pode ter 3000 ou 4000 «amigos»): na designação binominal científica, o primeiro termo do nome da espécie (o nome genérico) deverá sempre ser escrito em maiúscula; o segundo termo (o epíteto específico), por sua vez, escrever-se-á em minúscula. Tinha obrigação de saber, sim senhor. E já agora, é Undaria e não Unnaria. E se escrevesse Úmbria também seria melhor.
[Texto 3261]