Ortografia: «audioguia»
Não há tempo
«A primeira explanação já conhecida parece ser uma sátira ao estilo convencional dos áudio-guias de museus, com frases como “está a observar um tipo de pintura chamada graffiti, do latim graffito, que significa graffiti com um O”» («Banksy invade as ruas de Nova Iorque», Vítor Belanciano, Público, 3.10.2013, p. 33).
Está o jornalista ilibado da (aparente?) parvoíce, porque acabei de ler a transcrição em inglês: «“You’re looking at a type of picture called graffiti, from the Latin ‘graffito,’” the audio guide offers, “which means ‘graffiti,’ with an ‘o.’”» (aqui). Mas só pode ser audioguias, porque o elemento audi(o)- não se liga por hífen ao elemento seguinte. Claro que os jornalistas não têm tempo para pensar nestas minudências e investigar. Sobretudo não têm meios.
[Texto 3352]