Traduzir com exigência e critério
Províncias vizinhas do silêncio
«Trata-se apenas de um exemplo [escola de tradutores, na Holanda] do que pode ser feito por quem transporta de outras língua para as nossas línguas-mães as obras que permitem partilhar novos conhecimentos, novas ideias e novas visões do mundo. Quanto melhor se traduz, com exigência e critério, mais beneficiam a língua de origem e a traduzida, bem como a própria cultura. E isto, pelo menos, pode ser dito e compreendido em qualquer língua» («Traduzir não é trair, é universalizar», José Jorge Letria, Público, 28.10.2013, p. 47). «Sem a tradução», recorda José Jorge Letria que George Steiner escreveu, «habitaríamos províncias vizinhas do silêncio».
[Texto 3445]