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Linguagista

A questão galega

Pode haver uma terceira via

 

 

     «Fácil é de perceber que o que esteve em causa, nesse debate [II Conferência sobre o Futuro da Língua Portuguesa no Sistema Mundial, realizada em Lisboa, no final de Outubro], foram duas vias possíveis para a resolução da questão galega: uma insistindo numa via isolacionista, que não levará senão, a curto-médio prazo, à completa extinção dessa singularidade linguístico-cultural; a outra, apostando antes numa crescente convergência com o espaço lusófono (não apenas com Portugal), sem qualquer fantasma de dissolução. A língua que se fala na Galiza será sempre uma variante singular da língua portuguesa, nessa acepção mais ampla e mais profunda do que é a Lusofonia, enquanto realidade plural e polifónica» («A questão galega», Renato Epifânio, presidente do Movimento Internacional Lusófono, Público, 3.11.2013, p. 54).

 

  [Texto 3463]

Uma certa «noite»

Se é coloquial, está

 

 

      «Morreu Zé da Guiné, uma das figuras incontornáveis da música e da noite lisboetas na década de 80. Foi o símbolo do Bairro Alto, considerado um precursor na mudança de hábitos em Lisboa», viu-se ontem no Telejornal. Esta acepção de «noite» não foi deixada de fora pelo Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora: «coloquial actividades de divertimento e lazer realizadas durante esse período de tempo; vida nocturna». Faltam muitas outras, mas esta está lá.

 

  [Texto 3462]