A questão galega
Pode haver uma terceira via
«Fácil é de perceber que o que esteve em causa, nesse debate [II Conferência sobre o Futuro da Língua Portuguesa no Sistema Mundial, realizada em Lisboa, no final de Outubro], foram duas vias possíveis para a resolução da questão galega: uma insistindo numa via isolacionista, que não levará senão, a curto-médio prazo, à completa extinção dessa singularidade linguístico-cultural; a outra, apostando antes numa crescente convergência com o espaço lusófono (não apenas com Portugal), sem qualquer fantasma de dissolução. A língua que se fala na Galiza será sempre uma variante singular da língua portuguesa, nessa acepção mais ampla e mais profunda do que é a Lusofonia, enquanto realidade plural e polifónica» («A questão galega», Renato Epifânio, presidente do Movimento Internacional Lusófono, Público, 3.11.2013, p. 54).
[Texto 3463]