Tulipeiro-da-virgínia, etc.
Comecemos por algo mais simples
«Já uma vez disse que sou péssima com nomes de árvores. Gostava de olhar para elas e saber identificá-las num instante. Não pelos seus nomes científicos e quase sempre impronunciáveis, mas pelos nomes comuns, doces e que se enrolam na língua: liquidâmbares, tília-de-folhas-pequenas, cedro-do-Atlas-de-folhas-azuis, castanheiro-da-Índia, tulipeiro-da-Virgínia» («Todas as cores do Outono», Patrícia Carvalho, «2»/Público, 24.11.2013, p. 42).
É uma ambição como outra qualquer, mas Patrícia Carvalho fica a saber que pode começar por melhorar a ortografia. Em nomes compostos, os topónimos perdem a maiúscula: cedro-do-atlas-de-folhas-azuis, castanheiro-da-índia, tulipeiro-da-virgínia... Ora, não tem de quê.
[Texto 3585]