«Tratar-se de»
Mais uma vez
«Certo é que se tratam de “fotos turísticas simples”: “A mulher que posa frente a um monumento para afirmar ‘estivemos aqui’”, descreve. “Mas se olharmos mais de perto”, acentua, “descobrimos sempre coisas intrigantes”. Que voltas terá dado a vida do Nuno Ferreira que não se chama Nuno Ferreira? É isso que interessa a Kristoffer [Sandberg]. Mas não só. Quer partir daquele percurso com rostos mas sem nomes verdadeiros e uma história definida para, através dele, descobrir mais vida» («Kristoffer descobriu em Lisboa uma vida em fotos e faz dela um filme», Mário Lopes, Público, 29.11.2013, p. 31).
Caro Mário Lopes, a construção tratar-se de é impessoal, pelo que apenas se conjuga na terceira pessoa do singular.
[Texto 3603]